🌈 1º Fórum LGBT+ reúne dezenas de pessoas para debater o tema em Araras, SP

Maria Eduarda Negretto, uma ativista do movimento LGBT+, integrou a mesa e inclui suas experiências e dificuldades desde que se acordou como mulher nos anos 90.

No último sábado, dia 23 de setembro, a Câmara Municipal de Araras (SP) sediou o 1º Fórum LGBT+ de Araras, com o tema “Queremos políticas públicas e isso não é privilégio”. O evento contou com a presença de diversas pessoas engajadas em debater esse tema crucial.

A saudação inicial foi conduzida pela presidente da Câmara de Araras, Miriam Vanessa, que parabenizou o coletivo pela organização e se colocou à disposição para futuros debates semelhantes.

Maria Eduarda Negretto, uma ativista do movimento LGBT+, integrou a mesa e inclui suas experiências e dificuldades desde que se identificou como mulher nos anos 90. Ela também falou sobre um episódio em que foi levada para a delegacia por se vestir de acordo com sua identidade de gênero.

O deputado estadual Guilherme Cortez discutiu os esforços empreendidos no estado de São Paulo para garantir os direitos da população LGBT+. Ele destacou que seu mandato funciona como um canal para denunciar casos de homofobia e transfobia que ocorrem em várias cidades do estado. O deputado comentou a preocupação com discursos que alimentam o ódio e a violência contra a população LGBT+.

O advogado ativista Paulo Iotti argumentou que discursos como o da vereadora representam crimes de homofobia e defendeu a perda de mandato nesses casos. Ele relembrou sua atuação no Supremo Tribunal Federal (STF) para equiparar o crime de homofobia ao crime de racismo. Paulo também abordou uma discussão na Câmara Federal sobre o casamento homoafetivo, enfatizando a importância de manter os direitos já conquistados pela comunidade LGBT+.

O evento teve uma duração de mais de 3 horas, durante as quais várias pessoas puderam contribuir com perguntas, sugestões e reclamações sobre a falta de políticas públicas para a população LGBT+ em Araras. Maria Eduarda ressaltou a carência de políticas públicas nas áreas de segurança, saúde e educação do município. O deputado também instruiu o coletivo a cobrar do executivo a implementação do Conselho Municipal LGBT, do Centro de Referência LGBT e da coordenadoria municipal existente, que não está ativo.

Por fim, a organização do coletivo criou um documento que será enviado às autoridades municipais e estaduais, fazendo a criação do Conselho Municipal LGBT e examinando a possibilidade de realizar a Parada do Orgulho LGBTQIAPN no mês de novembro deste ano.

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