Caso veio à tona quando a mãe das crianças pediu a separação, mais de 10 anos após o início dos abusos. Cabe recurso da decisão, que ocorreu em primeira instância.

Um homem, atualmente com 53 anos, foi condenado a 31 anos de prisão em regime fechado por estuprar as próprias filhas em Miracatu (SP).
De acordo com infortmações, ele também deverá pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais para cada vítima. A decisão ocorreu em primeira instância e cabe recurso.
O réu, as crianças e a mãe delas viviam em um imóvel no bairro Morais. Quando os abusos sexuais começaram, em 2011, as vítimas tinham sete e oito anos. Os episódios criminosos duraram por cerca de sete anos, sem que a mãe das crianças soubesse.
As meninas reveleram os abusos à mãe quando ela se separou, em 2022. Naquela mesma época, a responsável procurou a delegacia municipal e registrou um boletim de ocorrência contra o ex.
Como se tratou de um crime de ação penal pública, envolvendo vítimas crianças, o Ministério Público de São Paulo deu andamento ao processo.
O promotor de Justiça Jonathan Vieira de Azevedo, que fez a denúncia do caso, disse que os abusos ocorriam quando a mãe saía de casa, principalmente, nos fins de semana. Os atos libidinosos incluíam toques nas partes íntimas das menores.
De acordo com o promotor, o réu chegou a ser citado na ação, mas acabou condenado à revelia – quando alguém é comunicado oficialmente do processo e não se defende. Ele disse estar desempregado na época em que a ex-esposa procurou a polícia.
