Marizete Fernandes do Nascimento, de 60 anos, já havia pedido para o policial Wilson Menezes saísse da chácara, segundo familiares da vítima. Casa estava alugada desde agosto de 2023 e desentendimento com vizinhos também eram comuns.

O policial militar suspeito de matar Marizete Fernandes do Nascimento, de 60 anos, a facadas em uma chácara em Limeira (SP) já tinha desavenças com a vítima, dona do imóvel que ele alugava, e com vizinhos há algum tempo, segundo a Polícia Civil.
O crime ocorreu na noite de segunda-feira (29). Wilson Alves de Menezes, de 47 anos, também atingiu a filha da proprietária do imóvel, de 38 anos, que segue internada na Santa Casa de Limeira e não corre risco de morte.
De acordo a Polícia Militar, Menezes não tinha armas dentro do imóvel e está afastado de atividades nas ruas. A Polícia Civil informou que ele têm problemas relacionados à depressão. Menezes atendia no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) de Campinas (SP), onde realizava serviços administrativos, e estava de folga na segunda-feira quando ocorreu o crime.
Após o crime, ele ficou preso no plantão policial. Menezes passou por audiência de custódia no início da tarde desta terça-feira (30) e, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), teve a prisão convertida em preventiva. Ele deverá ser encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, que fica na capital.
A família de Menezes estava no local no momento do crime. Conforme relatado pela esposa do PM para a Polícia Civil, ela se preocupou em proteger os filhos no momento da desavença entre o marido e a proprietária do imóvel.
