Ele destacou que a medida foi cuidadosamente planejada para garantir a sustentabilidade financeira do município.

Na noite desta quinta-feira (6), o prefeito Pedrinho Eliseu anunciou um reajuste salarial de 4,62% para os servidores municipais de Araras/SP. Este aumento, que será pago de forma parcelada até dezembro, visa cobrir a inflação acumulada. No entanto, o valor do vale-alimentação dos servidores não será reajustado.
O projeto de lei será agora analisado pelos vereadores na Câmara. Segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araras (Sindsepa), o prefeito afirmou que não poderia conceder aumento salarial por ser ano eleitoral, mas, conforme a legislação, ele teria a possibilidade de realizar o reajuste até o mês de março.
Para o SindSepa, essa decisão de conceder o reajuste só agora é totalmente inconsequente. “O prefeito não aceitou nossas solicitações para abertura da mesa de negociação e ficava fazendo reuniãozinha com alguns trabalhadores e seus cupinchas da Câmara”.
O anúncio foi feito durante uma live ao lado dos vereadores Marcelo de Oliveira (Republicanos), Deise Olímpio (PL), Márcio Tonisse (Podemos), Mané da Rádio (PL) e o representante de José Roberto Apolari (MDB), que apoiam as ações do governo.
O prefeito explicou que, embora a lei da data base permita reajustes a partir de abril, devido às condições econômicas e à legislação eleitoral, o aumento será restrito à inflação. Ele destacou que a medida foi cuidadosamente planejada para garantir a sustentabilidade financeira do município.
Desde 2021, os servidores municipais de Araras já receberam reajustes que somam 33,62%, incluindo um ganho real de 8,18%, acima da inflação. O vale-alimentação também foi ajustado de R$ 200 para R$ 325 nesse período, um aumento de 62%.
Apesar das restrições impostas pela legislação eleitoral, o prefeito reafirmou seu compromisso com os servidores, garantindo que o reajuste salarial proposto visa manter o poder de compra dos funcionários municipais. Agora, o projeto aguarda a aprovação dos vereadores para entrar em vigor.
