Estudante de 14 anos é agredida violentamente por pai de outra aluna na frente da escola em Limeira, SP

A briga entre a vítima e a filha do agressor teria começado por conta de ciúmes por um menino. 

Uma estudante de 14 anos foi agredida nesta quarta-feira (12) em frente a uma escola estadual de Limeira (SP), pelo pai de outra aluna. Um vídeo mostra o homem batendo na menor com um capacete. Ela chegou a desmaiar e precisou ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O vídeo mostra o homem agredindo a menor com um capacete repetidas vezes e ela caindo no chão. Outros alunos incentivam a briga e uma pessoa tenta ajudar. Ele também chuta a adolescente. A menina se levanta, anda alguns metros e depois cai no chão, desmaiada.

A agressão aconteceu em frente à Escola Estadual Luigino Burigotto, na Vila Labaki, na saída da aula na quarta-feira (12), por volta de 12h30. O vídeo da agressão repercutiu nas redes sociais.

Segundo o boletim de ocorrência, a briga entre a vítima e a filha do agressor teria começado por conta de ciúmes por um menino. Durante a discussão, o pai chegou e partiu pra cima da garota.

Depois que a vítima desmaiou, ela foi socorrida pelo Samu e levada para a Santa Casa de Limeira. A família dela foi avisada do ocorrido pela direção da escola. De acordo com o investigador Luiz Sergio Antunes, o suspeito fugiu do local após as agressões e ainda não foi identificado.

A adolescente foi atendida na Santa Casa de Limeira e foi liberada ainda na quarta. Ela foi acompanhada pelo Conselho Tutelar até a delegacia, onde o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal.

A Polícia Civil teve acesso à ficha de atendimento médico e solicitou que a vítima faça um exame de corpo de delito. Um profissional do programa psicólogo nas escolas está disponível para atender a estudante, se autorizado pelos responsáveis.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado lamentou o ocorrido e reforço que é contra qualquer tipo de violência dentro e fora do ambiente escolar. Disse, ainda, que o caso foi inserido na Plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP).

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