De acordo com a advogada Francielli Palma Maciel, o assédio no trabalho é uma das piores situações que podem ocorrer dentro de uma empresa.

Não é de hoje que o assédio permeia as relações de trabalho, e ao longo de uma vida profissional diversas pessoas podem sofrer algum tipo de assédio no trabalho. Por sua definição, o assédio significa a ação de importunar alguém de forma inconveniente, seja com insistências, perseguições, declarações, propostas ou pretensões.
Em outras palavras, o assédio pode também estar relacionado a um comportamento ofensivo e abusivo. Ele pode ocorrer de muitas formas, desde brincadeiras “sutis”, a situações de humilhação pública. O problema é que nem sempre ele vem acompanhado de gritos ou insinuações claras, por isso, pode até mesmo passar despercebido por quem o sofre.
Entretanto, nos últimos anos, com a modernização da gestão de pessoas e a quebra de paradigmas organizacionais, os colaboradores têm tido mais conhecimento sobre o que é o assédio, além de ter mais voz e meios para impedir essas situações em uma empresa.
Assédio no trabalho precisa ser compreendido e discutido
Contudo, para ser combatido, o assédio no trabalho precisa ser compreendido e discutido nas organizações. O setor de Recursos Humanos tem papel fundamental para que a prática seja coibida, e os colaboradores vítimas de assédio sejam acolhidos.
Reconhecer uma situação de assédio nem sempre é fácil, isso porque ainda temos resquícios de uma cultura onde o chefe deve ser uma pessoa dura e autoritária, com demonstrações de ira e intempestividade.
O assédio no trabalho pode se enquadrar em dois tipos, são eles: assédio moral e o assédio sexual. O assédio moral é um dos mais ocorridos nas organizações. Segundo informações do antigo Ministério do Trabalho, em conjunto com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), essa foi uma das denúncias mais feitas por empregados em todo país.
