Bomba na Sessão Ordinária: Ex-vereador Marreto revela atuação do PROFIMA envolvendo a KIOTA e lamenta falta de transparência e promessas não cumpridas

Empresário e Ex-Vereador Irineu Marreto fala sobre o Profima e a Kiota em Sessão Ordinária.

Na noite desta segunda-feira (1), durante a 22ª Sessão Ordinária, o empresário e ex-vereador Irineu Marreto falou sobre o funcionamento do Profima e a situação da empresa Kiota em Araras/SP. (ASSISTA O VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA)

Marreto esclareceu detalhes sobre o Profima, destacando a estrutura e o papel de cada membro, incluindo representantes da prefeitura e empresários.

Segundo Marreto, o Profima é composto por dois empresários e cinco membros da prefeitura, incluindo um representante do SAEMA, o secretário de desenvolvimento, um jurídico, um membro do departamento de obras e um outro representante. O presidente do Profima não tem o poder de adiar ou modificar decisões, apenas representa as deliberações dos membros.

Durante sua gestão de 18 meses como presidente do Profima, Marreto destacou a retirada de terrenos de empresários que não cumpriram prazos e a doação desses terrenos para novas empresas, resultando na criação de mais de mil empregos, mesmo durante a pandemia. Ele enfatizou que o trabalho conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento foi crucial para esses resultados.

Sobre a Kiota, Marreto explicou que foi nomeado presidente do Profima em 2021, quando a empresa já enfrentava problemas desde 2018. Ele participou do lançamento da pedra fundamental da Kiota, mas expressou ceticismo em relação à promessa de criar três mil empregos, considerando a capacidade da cidade.

Marreto revelou desconfianças sobre Fernando Beleza, que representava a Kiota e solicitou 25 mil metros de terra para um centro de tecnologia. Após investigar Beleza e encontrar inconsistências, como uma empresa sem funcionários e um prédio vazio em Santos, Marreto se recusou a apoiar a doação de terras.

Em uma reunião com o prefeito em janeiro de 2023, Beleza afirmou que a Kiota iria para Manaus, com financiamento do Banco de Desenvolvimento da Amazônia (Baza). Marreto duvidou da viabilidade desse financiamento e decidiu pedir exoneração do cargo, temendo ser responsabilizado pela saída da Kiota de Araras.

Marreto finalizou destacando seu compromisso com o município e sua decisão de não continuar no Profima para evitar prejuízos à cidade. Ele criticou a falta de transparência e as promessas não cumpridas da Kiota, afirmando que sempre agiu em defesa dos interesses de Araras.

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