sexta-feira, 7 novembro, 2025
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‘Indignada’, diz triatleta Luisa Baptista sobre decisão da polícia de indiciar motociclista que a atropelou por lesão corporal

Investigações do acidente duraram quase sete meses. Pena para crime varia de seis meses a dois anos de detenção. Triatleta se diz indignada com a tipificação do crime.

O 1º Distrito Policial de São Carlos (SP) finalizou o inquérito e indiciou o motociclista que atropelou a triatleta Luisa Baptista, na Estrada Municipal Abel Terrugi (SCA-329), no distrito de Santa Eudóxia, em dezembro do ano passado.

Nayn José Sales, de 27 anos, que não tem carteira de habilitação, foi indiciado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (que é quando não tem a intenção de matar). A pena para esse crime é de: seis meses a dois anos de detenção; suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

As investigações duraram quase sete meses e foram concluídas na segunda-feira (22) pelo delegado Caio Iberê Galvão Gobato. De acordo com o Secretaria de Segurança Pública (SSP) os exames realizados para a constatação de embriaguez ao volante deram resultado negativo e o inquérito policial foi encaminhado à Justiça.

A triatleta Luiza Baptista gravou um vídeo em suas redes sociais dizendo que estava indignada com a tipificação do crime e que confia no Ministério Público. “Agora, aguardamos a posição do Ministério Público. O investigado, que me tirou das olimpíadas desse ano, estava em alta velocidade, na contramão, dormiu poucas horas e nem possuía habilitação”, afirmou.

(…) estou viva! Isso é o mais importante! Viva cheia de medo, dores, cicatrizes, sentimentos de angústia, insegurança e incertezas, com o sentimento de impunidade, de que minha vida não vale nada!

O advogado de defesa de Nayn, Roquelaine Batista dos Santos, concordou com a tipificação dada pela Polícia Civil e diz que não houve dolo eventual.

“Ele saiu para trabalhar, não saiu com a intenção de lesar ou matar alguém. Não tem carteira de habilitação é uma infração administrativa, tem muitas pessoas que conduzem muito bem, mas não tem a CNH. A questão de velocidade é técnica pericial e nada disso está constatado. Foi uma lástima, machucou uma pessoa que nos representa muito bem nas Olímpiadas, Nayn está muito sentido por isso, mas foi uma fatalidade”, afirmou.

MPSP confirmou que recebeu o inquérito e disse que pediu mais algumas diligências para análise e devolveu o procedimento ao delegado responsável.

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