O diretor da unidade Cesar Pinheiro, confirmou que recebeu formalmente a denúncia da equipe de plantão e que também foi contatado por vereadores questionando o atendimento prestado ao paciente.

No final da tarde deste domingo (11), a equipe médica e de enfermagem da UPA Mandic registraram ocorrência a administração da unidade após serem intimidados e coagidos por familiares de um paciente que foi atendido na unidade da região leste de Araras, SP.

De acordo com informações obtidas pela nossa reportagem, um paciente de 70 anos chegou com queixa de dor de cabeça e por causa da dor estava com dificuldade de enxergar. O paciente deu entrada na unidade as 15h48 por meios próprios, foi triado 15h52 e recebeu atendimento médico às 15h55.

Mesmo diante de um atendimento de menos de 10 minutos, os familiares do paciente começaram a coagir e intimidar a equipe médica e de enfermagem, exigindo um atendimento diferenciado alegando que a filha do paciente era funcionária da Câmara Municipal e se o paciente não recebesse atendimento diferenciado iriam ligar para vereadores denegrindo o atendimento da unidade.

Nossa equipe entrou em contato para averiguar as informações, o diretor da unidade Cesar Pinheiro, confirmou que recebeu formalmente a denúncia da equipe de plantão e que também foi contatado por vereadores questionando o atendimento prestado ao paciente e que uma vereadora foi até a unidade verificar o atendimento realizado pela equipe ao paciente.

Em nota, a Direção administrativa e Diretoria Técnica da unidade, repudiou a situação. “Repudiamos essa atitude, fica claro que objetivo único das ameaças e coacões eram de cunho político e para constranger a equipe em seu local de trabalho e denegrir a imagem da Instituição que administra o serviço. Não iremos aceitar comportamento autoritários, vexatórios e ameaçador. É inaceitável qualquer forma de desrespeito.”

A unidade informou ao site repórter Beto Ribeiro que esta identificando todos os envolvidos e que vai adotar as medidas judiciais cabíveis. Até a publicação, ainda não havia sido feito boletim de ocorrência sobre o caso. De acordo com informações obtidas pela nossa reportagem, a funcionária que trabalha na Câmara Municipal é de uma empresa terceirizada.