No dia do ocorrido, uma reportagem afirmou que Erison tinha passagem pela polícia, informação que foi prontamente desmentida pela família. Eles apresentaram uma declaração oficial da polícia confirmando que Erison não possuía antecedentes criminais.

No início da tarde deste sábado (7), um tiroteio em Araras (SP) resultou na morte de dois homens e deixou um terceiro ferido. As vítimas foram identificadas como Alexsander Goes Silva, de 27 anos, e Erison Diego Francisco, de 35 anos. O sobrevivente, Pedro Henrique Gonçalves Faga Mafra, de 25 anos, foi baleado e está internado, mas não corre risco de vida.

Fatos e Desmentidos

No dia do ocorrido, uma reportagem afirmou que Erison tinha passagem pela polícia, informação que foi prontamente desmentida pela família. Eles apresentaram uma declaração oficial da polícia confirmando que Erison não possuía antecedentes criminais.

Dinâmica do Crime

O tiroteio aconteceu por volta das 15h30 na Avenida Presidente Vargas, no bairro José Ometto II. Segundo a Polícia Militar, os atiradores chegaram ao local em dois veículos, incluindo um Jeep/Renegade preto, de onde dispararam contra as vítimas.

Alexsander e Erison estavam dentro de um salão que pertencia a uma das vítimas quando os disparos começaram. Alexsander morreu no local. Erison e Pedro Henrique foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento, onde Erison não resistiu aos ferimentos e faleceu após a chegada. Pedro Henrique passou por uma cirurgia e está em recuperação.

Investigações em Curso

O delegado Tabajara Zuliani dos Santos, do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Araras, informou que Alexsander tinha passagens por tráfico de drogas e que o sobrevivente também tem um histórico criminal extenso. No entanto, reafirmou que Erison não tinha passagens pela polícia.

Além das vítimas dentro do salão, um terceiro homem, que estava em um VW/Polo estacionado na avenida, também foi alvo dos atiradores. O carro foi atingido por dezenas de disparos nas portas e janelas. Dentro do veículo, a polícia encontrou dois frascos de lança-perfume.

Cena do Crime

A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal (GCM) preservaram o local do crime, interditando a avenida para o trabalho da perícia. A Polícia Civil está em busca de imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os criminosos, que fugiram após o ataque.

Apelo da Família

A família de Erison pede que sua memória seja respeitada e que as informações falsas veiculadas sejam corrigidas. Eles desejam que ele seja lembrado pelo homem que era e não pelas mentiras que circularam na mídia.