BOMBA! Justiça decreta falência de empresas de Ivan Zurita

AGROZ e suas empresas derivadas que foram referencia Nacional no ramo agrícola e pecuária, inclusive na organização de leilões de gado com artistas nacionais em Araras, passam a ser administradas por um interventor judicial até a venda de todos os bens.

Nesta quinta-feira (19), o juiz Dr. Augusto Rachid Reis Bittencourt Silva da 1ª Vara Cível de Araras (SP), decidiu pela falência das empresas do grupo AGROZ. O grupo é composto pela AGROZ Administradora de Bens Zurita Ltda., AGROZ Agrícola Zurita S/A, AGROZ Holding Ltda., e AGROZ Pecuária, Indústria e Comércio de Bebidas Zurita Ltda.

Entendido o caso

Em 6 de novembro de 2017, o grupo AGROZ entrou com um pedido de recuperação judicial, que foi aprovado. A recuperação judicial é um processo que ajuda empresas em dificuldades financeiras a reorganizarem suas dívidas e evitarem a falência, garantindo a continuidade de suas atividades.

Em abril de 2023, o plano de recuperação apresentado pelo grupo foi homologado, mas posteriormente foram interpostos recursos contra essa decisão. Esses recursos levaram à anulação do plano de recuperação e obrigaram o grupo a apresentar um novo plano no prazo de 60 dias.

Novo plano de recuperação

O novo plano de recuperação foi apresentado pelo grupo, mas o juiz encontrou várias falhas:

  1. Falta de Documentos Importantes : O plano não incluiu relatórios essenciais, como o laudo de previsões econômicas e o laudo de avaliação dos bens, que são obrigatórios por lei.
  2. Problemas com o Laudo Apresentado : O documento apresentado como “demonstrativo de previsões econômicas” foi considerado insuficiente, pois foi modificado pelo próprio sócio da empresa, sem a substituição recorrente por lei.
  3. Incerteza e Falta de Transparência : O grupo indicou que o plano ainda precisaria de modificações futuras, sem fornecer prazos ou garantias claras.

Falta de Compromisso

A decisão revelou falta de seriedade e comprometimento do grupo AGROZ com o processo de recuperação judicial. O grupo não cumpriu as exigências legais e usou o pedido de recuperação de forma protelatória, atrasando o processo sem mostrar esforços reais para reorganizar suas atividades econômicas.

Consequência: Decretação de Falência

Diante da falta de cumprimento das obrigações legais e das falhas no plano de recuperação apresentado, o juiz decretou a falência do grupo AGROZ. A falência é um processo em que a empresa tem seus bens liquidados para pagar os credores, encerrando suas atividades.

Esta decisão visa garantir a proteção dos direitos dos credores e a manutenção da ordem econômica, demonstrando a importância do cumprimento rigoroso das normas em processos de recuperação judicial.

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