Pais cobram solução para creche municipal fechada por infestação de escorpiões na região leste de Araras, SP

Na noite anterior ao retorno, alguns pais foram informados por mensagem que as aulas não recomeçariam, mas muitos só perceberam a mudança ao chegarem à escola no dia seguinte.

No final de novembro de 2024, às vésperas do encerramento do ano letivo, pais e responsáveis de crianças matriculadas em uma creche municipal foram surpreendidos com a notícia de que a unidade estaria lacrada devido a uma infestação de escorpiões. A decisão levou à realocação de algumas crianças que frequentariam as atividades de férias para outra unidade.

“Meu filho frequentaria as férias na creche, mas como minha mãe é responsável por levá-lo e já cuida de outras crianças, optamos por deixá-lo em casa para evitar o transtorno no trajeto”, relata uma mãe afetada pela situação. Além de cuidar do neto, sua mãe ainda se responsabiliza por outros quatro netos, sendo dois filhos seus e três de sua irmã.

Em dezembro, ao tentar realizar a matrícula da filha para o novo ano letivo, a mãe foi informada de que a unidade ainda não poderia atendê-la, pois passava pelo processo de dedetização. Durante o período de férias, o contato com a direção da creche foi mantido, e a informação inicial era de que as aulas retornariam normalmente no dia 5 de fevereiro na EMEI Sueli Castanha.

No entanto, na noite anterior ao retorno, por volta das 20h, alguns pais receberam uma mensagem informando que as aulas não seriam retomadas na unidade e que a prefeitura ainda estudava formas de realocar as crianças. Para muitos, a comunicação sequer chegou a tempo, e algumas famílias só descobriram a mudança ao chegarem ao portão da escola no dia seguinte.

A nova incerteza gerou revolta entre os pais, principalmente para aqueles que dependem da creche para manter sua rotina de trabalho. “Sou CLT, e minha mãe leva todas as crianças para a escola. Como ela vai conseguir se virar com cinco crianças, sendo duas de apenas um ano, se forem distribuídas em diferentes unidades? Precisamos de uma solução urgente”, desabafa uma das mães.

A falta de planejamento e a comunicação falha por parte da prefeitura reforçaram a indignação da comunidade, que agora exige uma resposta rápida e eficaz. “Pagamos nossos impostos em dia e não temos a quem recorrer. Vereador só resolve problema em ano eleitoral. Depois disso, tudo fica em banho-maria”, critica uma das mães afetadas.

Até o momento, a prefeitura não apresentou um plano concreto para garantir que todas as crianças tenham acesso à educação sem comprometer a logística das famílias. Pais e responsáveis seguem pressionando as autoridades por uma solução definitiva para o problema.

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