Em uma reunião com diretores da UPA e representantes da Mandic, foi discutida a ampliação da estrutura hospitalar, incluindo a instalação de uma tenda na área do “Guerino Bertolini”, para atender o aumento expressivo na demanda.

A cidade de Araras (SP) enfrenta uma grave epidemia de Dengue. Em uma entrevista recente ao radialista Marcelo Fachini, o prefeito Irineu Maretto fez um apelo à população e destacou a situação crítica vivida pelo município, que acompanha um cenário semelhante em outras cidades do estado e em todo o Brasil.
Segundo ele, a prefeitura precisou realizar uma licitação emergencial para a compra de cadeiras que serão utilizadas no atendimento dos pacientes em unidades de saúde. “Temos que agir rápido. Outras cidades também estão comprando, e a produção de cadeiras não vai dar conta do que o Brasil está precisando”, afirmou. O objetivo é garantir conforto aos pacientes que aguardam atendimento e precisam receber soro durante o tratamento dos sintomas da doença.
Além disso, a administração municipal busca apoio de entidades como a Unimed, a Santa Casa e a Mandic para reforçar o atendimento. Em uma reunião com diretores da UPA e representantes da Mandic, foi discutida a ampliação da estrutura hospitalar, incluindo a instalação de uma tenda na área do “Guerino Bertolini”, para atender o aumento expressivo na demanda.
Outra ação imediata envolve a contratação de leitos hospitalares adicionais. Embora a prefeitura já mantenha contratos com o hospital São Luiz e outras unidades, novas parcerias estão sendo buscadas para ampliar a capacidade de internação.
“Saúde não se brinca”, alertou o prefeito, enfatizando que toda a equipe das Unidades de Saúde da Família (PSF) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) está recebendo treinamento específico para lidar com os sintomas da Dengue. As unidades estão funcionando até às 22h para atender a população.
A situação é preocupante: já foram registradas três mortes por Dengue na cidade, mesmo antes do pico da epidemia. Segundo a prefeitura, o pior período está previsto para a segunda quinzena de março, e deve se estender por pelo menos três meses. “A epidemia vai ser grande e teremos problemas seríssimos”, alertou, pedindo que a população leve a situação a sério e siga todas as orientações de prevenção.
A recomendação é reforçar o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, eliminar água parada e procurar imediatamente atendimento médico ao surgirem sintomas como febre alta, dor de cabeça e dores no corpo.
