Uma testemunha, funcionária da própria instituição, relatou ter visto a monitora puxar o cabelo da criança com força duas vezes e dar “alguns chacoalhões” nela.

Na tarde desta terça-feira (8), nossa reportagem conversou por telefone com a delegada Dra. Evelyn Kafa Evelyn Kafa Loiola Domiate, responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que está investigando o caso envolvendo uma monitora da E.M.E.I. Nona Catharina acusada de agredir uma criança durante o expediente. Três servidoras foram afastadas.
Segundo a delegada, o fato ocorreu no último dia 24, mas a mãe da criança só tomou conhecimento do caso no dia anterior à abertura das investigações. De acordo com ela, a polícia já ouviu algumas pessoas envolvidas, incluindo a coordenadora e a diretora da escola, além do Conselho Tutelar.
Uma testemunha, funcionária da própria instituição, relatou ter visto a monitora puxar o cabelo da criança com força duas vezes e dar “alguns chacoalhões” nela. De acordo com a delegada, a escola possui normas que impedem os funcionários de lidarem sozinhos com esse tipo de situação. Por isso, a testemunha levou o caso à coordenação, que não se omitiu e deu andamento aos procedimentos internos.
Segundo os relatos, a investigada teria admitido, parcialmente o ocorrido, alegando sobrecarga de trabalho como motivação. “Estamos conduzindo as diligências de forma responsável. Ainda falta proceder às oitivas da investigada dentre outras diligências, mas posso mas posso afirmar que ninguém está se omitindo. A escola está tomando todas as medidas cabíveis, inclusive no âmbito administrativo”, afirmou.
