“Ele veio com aquela conversa de vendedor e começou a insistir para que levássemos os bonecos. Acabamos comprando para não deixar as crianças tristes, mas a abordagem foi extremamente desconfortável”, relatou a mãe, visivelmente indignada.
O que era para ser um momento de lazer em família se transformou em constrangimento e revolta. Monique Evelyn, moradora de Araras (SP), usou suas redes sociais neste domingo para relatar um episódio que viveu em frente ao Circo dos Sonhos, envolvendo seus filhos e um dos artistas do espetáculo.
Segundo Monique, ao passar de carro pela frente do circo com seus filhos, um palhaço se colocou repentinamente em sua frente, forçando-a a parar o veículo. Em seguida, sem qualquer tipo de consentimento, ele teria colocado dois bonecos de palhaço nas mãos das crianças — uma atitude que ela classificou como invasiva e desrespeitosa.
“Ele veio com aquela conversa de vendedor e começou a insistir para que levássemos os bonecos. Acabamos comprando para não deixar as crianças tristes, mas a abordagem foi extremamente desconfortável”, relatou a mãe, visivelmente indignada.
Monique ainda fez um alerta importante: “E se fosse uma família em dificuldade? Uma criança vê aquilo, quer levar, e os pais não têm como pagar. Isso pode gerar sofrimento, até mesmo impacto emocional.” Ela reforça que, apesar do desconforto, decidiu pagar pelos bonecos por princípios. “Se eu quisesse, poderia ter ido embora sem pagar. Ele simplesmente jogou os bonecos nas mãos das crianças. Mas eu sou honesta.”
A mãe afirmou que não fez a denúncia apenas por indignação, mas para chamar atenção da administração do circo quanto ao comportamento dos seus funcionários. “Sei que o foco de vocês é vender, mas existem formas e formas de abordagem. Isso precisa ser revisto com urgência.”
Nota de Esclarecimento
O Circo dos Sonhos informa que os indivíduos que “ofereciam insistentemente” bonecos nas imediações de nossa estrutura não são nossos funcionários. Trata-se de ambulantes vestidos de palhaços, que não possuem qualquer vínculo com o Circo.
Em relação ao episódio envolvendo a senhora Monique Evelyn, expressamos nossa total solidariedade. Reforçamos que o Circo dos Sonhos não incentiva o comércio ambulante de nenhuma natureza, pois entendemos que essa prática acarreta prejuízos para as finanças do município e impacta diretamente na qualidade dos serviços públicos oferecidos à população.
