Prefeito Irineu Maretto decreta intervenção no GEMA e afasta diretoria após denúncias de abandono, dívidas milionárias e risco a crianças em Araras, SP

O caso também foi comunicado à Guarda Civil Municipal, à Polícia Militar, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, que deverão acompanhar de perto o desenrolar da intervenção.

O prefeito Irineu Maretto decretou nesta quinta-feira (24), a intervenção total no Grêmio Esportivo Municipal Ararense (GEMA), também conhecido como Associação dos Servidores Públicos Municipais de Araras. A decisão, publicada no Decreto Municipal nº 7.801, pegou muita gente de surpresa e escancarou uma situação preocupante: abandono, dívidas gigantescas e graves riscos à saúde e segurança da população, inclusive de crianças e adolescentes.

O decreto aponta uma série de irregularidades que justificaram a medida extrema. Entre os principais problemas estão:

  • Débitos que ultrapassam R$ 1,2 milhão com o município, o Saema e o INSS; Falta de alvará de funcionamento, AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e cadastro na Vigilância Sanitária; Imóvel em situação de abandono, com estrutura comprometida e sérios riscos à saúde pública; Desvio de finalidade: o local, que deveria servir aos servidores públicos, vinha sendo alugado a terceiros; Atividades ilegais envolvendo menores, gerando risco à segurança e ao bem-estar de crianças e adolescentes.

Além disso, segundo apurações da prefeitura, não existe diretoria ativa no GEMA desde 2010, o que gerou um estado de completo abandono administrativo e financeiro. Com base nesses fatores, o prefeito Irineu Norival Maretto determinou a requisição administrativa do espaço, afastando toda e qualquer gestão anterior e nomeando Leandro Eduardo Cerbi como interventor.

Ele terá a missão de organizar a casa, apurar a situação financeira e estrutural, regularizar a documentação e planejar o futuro do espaço. A intervenção tem validade inicial de 180 dias, podendo ser prorrogada. Durante esse período, a Prefeitura de Araras irá administrar o local diretamente, garantindo que não haja riscos para a população.

Segundo o decreto, a prioridade é preservar a saúde, a segurança pública e os direitos das crianças e adolescentes, além de recuperar o patrimônio que, na origem, foi doado pelo próprio município.

O caso também foi comunicado à Guarda Civil Municipal, à Polícia Militar, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, que deverão acompanhar de perto o desenrolar da intervenção.

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