Segundo a secretária municipal de Serviços Públicos, Sandra Helena Orzari Milaré, a Prefeitura tentou, por três vezes, abrir o processo licitatório para contratar uma empresa especializada na retirada do material. No entanto, todas as tentativas foram barradas pelo TCE, que exige novas análises jurídicas após questionamentos feitos por empresas participantes.
A situação do Ecoponto do Parque Tiradentes, em Araras (SP), se agrava a cada dia. Totalmente lotado e com as portas fechadas por falta de espaço, o local enfrenta sérios problemas de acúmulo de materiais, enquanto a licitação para retirada dos resíduos foi suspensa pela terceira vez pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP).
De fora, já é possível ver o muro de dois metros e meio completamente encoberto pelo volume de entulhos e recicláveis. Do lado de dentro, o cenário é ainda mais crítico: “montanhas” de resíduos ocupam quase todos os espaços, dificultando o trabalho dos funcionários e impossibilitando o descarte por parte da população. Para tentar organizar o caos, os próprios trabalhadores abriram caminhos entre o material acumulado.
Segundo a secretária municipal de Serviços Públicos, Sandra Helena Orzari Milaré, a Prefeitura tentou, por três vezes, abrir o processo licitatório para contratar uma empresa especializada na retirada do material. No entanto, todas as tentativas foram barradas pelo TCE, que exige novas análises jurídicas após questionamentos feitos por empresas participantes. “Eles protocolaram agora no dia 10 e ainda estamos aguardando o parecer”, informou Sandra Milaré.
Enquanto a situação não é resolvida, a população continua proibida de descartar entulho e restos de construção nas calçadas, medida que foi adotada para evitar ainda mais acúmulo nas ruas e nos próprios Ecopontos. No entanto, cenas de descarte irregular têm se tornado frequentes em diversos bairros da cidade, refletindo a falta de alternativa para os moradores.
A situação se arrasta desde o ano passado e, sem solução definitiva, a cidade segue convivendo com acúmulo de resíduos, espaços públicos comprometidos e risco ambiental.
