“Já pagamos R$ 16,5 milhões dos R$ 186 milhões em restos a pagar deixados pela gestão anterior”, diz prefeito Irineu Maretto

“Esses restos a pagar incluem de tudo: medicamentos, insumos hospitalares, merenda escolar, material para educação, entre outros. Só para a área da saúde, a dívida chega a cerca de R$ 33 milhões”, detalhou o prefeito.

O prefeito Irineu Maretto, revelou que a atual gestão iniciou o ano com um grande desafio financeiro: R$ 186 milhões em “restos a pagar” deixados pela administração anterior. Segundo ele, isso representa compromissos assumidos no passado que não foram quitados e agora precisam ser honrados pela nova gestão.

“Esses restos a pagar incluem de tudo: medicamentos, insumos hospitalares, merenda escolar, material para educação, entre outros. Só para a área da saúde, a dívida chega a cerca de R$ 33 milhões”, detalhou o prefeito.

Entre os valores devidos, estão: R$ 2 milhões para o Hospital São Luiz; R$ 9,5 milhões para a Organização Social São Leopoldo Mandic, responsável pela gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento); Débitos com fornecedores de medicamentos essenciais, como insulina.

De acordo com Irineu, o município enfrentou dificuldades até mesmo para conseguir novas compras, pois Araras ganhou a fama de “má pagadora”. “Em algumas licitações, ninguém quer vender para Araras. Tem fornecedor que participou de contrato há três anos e até hoje não recebeu”, afirmou.

O prefeito também explicou que, para garantir a continuidade de serviços básicos, como a entrega de medicamentos e alimentos, foi necessário negociar diretamente com fornecedores. “Conseguimos pagar R$ 16,5 milhões desses restos a pagar, mesmo com todas as dificuldades”, destacou.

Um dos exemplos mencionados por Irineu foi a entrega de massa de tomate para a merenda escolar. “A empresa venceu a licitação, recebeu o pagamento, mas não entregou o produto. Tivemos que buscar outra solução rapidamente para não deixar as crianças sem alimentação nas escolas”, contou. Segundo ele, a prefeitura passou a comprar tomate in natura e a produzir o molho diretamente nas cozinhas das escolas. “Descobrimos que é mais nutritivo e as crianças aprovaram”, completou.

Irineu reforçou que a prioridade da gestão é regularizar as contas e resgatar a credibilidade da cidade. “Estamos trabalhando com responsabilidade para reorganizar as finanças e garantir que Araras volte a ser uma cidade confiável para fornecedores e respeitada por sua boa gestão”, concluiu.

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