O caso é considerado um dos mais graves e violentos registrados na cidade nos últimos anos e será julgado como feminicídio — crime caracterizado pelo assassinato de mulheres em razão do gênero, com previsão de penas mais severas.

O advogado Daniel Salviato, assistente de acusação no caso do brutal feminicídio que vitimou Bruna Angleri, informou nesta semana que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo manteve a pronúncia do réu João Victor Malachias. O julgamento em plenário do júri já tem data marcada e deve ocorrer ainda neste mês de julho de 2025.
Bruna Angleri foi violentamente agredida e teve o corpo parcialmente queimado dentro de um condomínio de alto padrão em Araras (SP), em setembro do ano passado. O crime causou grande comoção na cidade e em todo o estado. Desde então, João Victor está preso preventivamente.
De acordo com o advogado, o processo segue em segredo de justiça, o que limita a divulgação de detalhes. No entanto, Salviato destacou que, mesmo com recurso apresentado pela defesa, a Justiça decidiu manter a decisão de levá-lo a júri popular.
— Assim que obtiver o resultado do plenário do júri, volto a informar a todos. Muitos me perguntam sobre o andamento, e eu reforço que, apesar do segredo judicial, estamos atentos e atuantes para garantir justiça por Bruna — afirmou o advogado.
O caso é considerado um dos mais graves e violentos registrados na cidade nos últimos anos e será julgado como feminicídio — crime caracterizado pelo assassinato de mulheres em razão do gênero, com previsão de penas mais severas.
A família da vítima e movimentos sociais acompanham o processo com atenção e esperam uma condenação exemplar. ASSISTA AO VÍDEO:
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