“Um dia, olhei no espelho e pensei: vou sair dessa, eu preciso”, conta. Determinada a mudar, ela deu o primeiro passo: matriculou-se na academia.

A ararense Erika Cristina Silva sabe melhor do que ninguém o que é enfrentar os próprios limites. Há sete anos, ela vivia um dos períodos mais difíceis de sua vida. Pesando 94 kg, sofria de depressão profunda e chegou a tentar o suicídio três vezes. “Não era nada fácil. Eu me sentia sem forças, sem motivos para continuar”, lembra.
Em uma conversa exclusiva com a nossa reportagem, Erika revelou como encontrou um ponto de virada em um momento simples, mas decisivo. “Um dia, olhei no espelho e pensei: vou sair dessa, eu preciso”, conta. Determinada a mudar, ela deu o primeiro passo: matriculou-se na academia.
A prática regular de exercícios transformou não apenas o corpo, mas também a mente. Paralelamente, Erika adotou uma alimentação mais saudável, priorizando alimentos naturais e deixando de lado produtos industrializados e ultraprocessados.
Hoje, com 79 kg, ela reconhece que ainda há espaço para evolução, mas celebra a distância daquele passado sombrio. “Treinar e me alimentar bem me tiraram do fundo do poço. A academia e a mudança na dieta salvaram a minha vida”, afirma.
Erika só começou a perceber mudanças visíveis após pouco mais de um ano, mostrando que a transformação exige persistência e paciência. Sua história se tornou um exemplo poderoso de que, mesmo diante das maiores dificuldades, é possível recomeçar, se reinventar e buscar ajuda — uma mensagem fundamental neste Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da vida.




