O adolescente sacou uma arma e tentou atirar contra os GCMs. Os agentes reagiram com disparos de munição não letal para conter a ameaça. Mesmo assim, ele fugiu, mas foi abordado logo depois.

Uma operação da equipe de ROMU (Rondas Ostensivas Municipais) da Guarda Civil Municipal de Araras (SP) resultou na apreensão de um adolescente de 16 anos por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O caso aconteceu no domingo (15) na zona leste da cidade, no bairro Jardim Myriam.
De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes patrulhavam a região quando receberam denúncias de moradores sobre disparos de arma de fogo efetuados por adolescentes em uma área de lazer do bairro. As equipes da ROMU — compostas pelos GCMs subinspetor Sobrinho, 1ª classe Antunes, 2ª classe Grisi (VTR-13750); 2ª classe Leite, 3ª classe Cavalcante (VTR-13710); e 3ª classe Serafim, 3ª classe Galdino (VTR-13790) — se dirigiram ao local para averiguar a situação.
No local, os agentes se depararam com quatro indivíduos com as características informadas. Durante a abordagem, um deles tentou fugir a pé. A equipe iniciou acompanhamento, sendo que um dos guardas correu atrás do suspeito enquanto outro o seguiu com apoio da viatura.
Em determinado momento, o adolescente sacou uma arma da cintura e tentou atirar contra os agentes, que reagiram à injusta agressão com três disparos de munição não letal (elastômero) de calibre .12, visando preservar a integridade física do menor. Mesmo assim, ele continuou a fuga, sendo abordado logo em seguida.
Durante revista pessoal, os GCMs localizaram com ele: 30 pinos de cocaína; 2 porções de maconha; R$ 42,00 em dinheiro; um revólver marca Rossi calibre .22LR com 6 munições (3 intactas e 3 picotadas).
Com apoio das demais viaturas, buscas foram realizadas nas imediações, mas nenhum outro ilícito foi localizado. O adolescente recebeu voz de prisão, passou por avaliação médica na UPA e foi conduzido à Delegacia de Polícia.
A autoridade de plantão ratificou a apreensão do menor, identificado pelas iniciais K.D., que permaneceu à disposição da Justiça. Os outros três adolescentes abordados foram qualificados, ouvidos e liberados em seguida.
