“Infelizmente, muitos trabalhadores são demitidos durante tratamento médico ou com atestados válidos, o que pode ferir a lei e garantir reintegração ao emprego ou indenização”, explica o advogado.

O advogado trabalhista Dr. Willian Cassiano chamou a atenção nesta semana para uma situação que infelizmente ainda ocorre com frequência: a demissão de funcionários que estão doentes. Segundo ele, esse tipo de desligamento pode ser considerado discriminatório e ilegal, dependendo do caso.
“Infelizmente, muitos trabalhadores são demitidos enquanto estão em tratamento médico, afastados por problemas de saúde ou até mesmo com atestados válidos. Isso fere a legislação trabalhista e pode gerar o direito à reintegração ao emprego ou até à indenização por danos morais”, explica o advogado.
Dr. Willian destaca que, em situações nas quais a doença tem relação com o trabalho, ou quando o empregado está afastado pelo INSS, a dispensa é ainda mais grave. “A Justiça entende que o trabalhador em condição de fragilidade física ou mental deve ser protegido. A demissão nesses casos pode ser revertida judicialmente”, afirma.
O advogado orienta que, ao se deparar com uma situação como essa, o trabalhador busque imediatamente apoio jurídico. “É essencial guardar documentos médicos, atestados, comunicações da empresa e procurar um advogado de confiança para avaliar o caso. Ninguém deve ser penalizado por estar doente”, conclui.
O alerta do Dr. Willian Cassiano reforça a importância da conscientização sobre os direitos trabalhistas e da luta contra qualquer forma de discriminação no ambiente profissional.
