No primeiro dia útil deste ano, o dólar fechou em queda, mas, ainda assim, cotado a seis reais e 16 centavos.
A alta do dólar, que superou os seis reais, nas últimas semanas, deve mexer com o preço do pãozinho, item obrigatório no café da manhã da maior parte dos brasileiros. Pelo menos a Associação Brasileira da Indústria do Trigo, a Abitrigo, já avisou que a farinha vai ficar mais cara.
O consumidor teme que esse custo maior seja repassado pra ele, pela indústria, pelos supermercados e pelas padarias. Um dos motivos é o fato de que o país não produz todo o trigo que consome. Com isso, é obrigado a importar mercadoria. E, aí, o pagamento é em dólar.
Além disso, problemas climáticos ao longo de 2024 prejudicaram a safra e fizeram o Brasil comprar mais do grão que o normal. Até novembro, as importações de trigo dispararam cerca de 60 por cento, na comparação com o mesmo período de 2023.
No primeiro dia útil deste ano, o dólar fechou em queda, mas, ainda assim, cotado a seis reais e 16 centavos.
