CASO FERNANDA CRISTINA: Acusado de feminicídio é preso com filhos sequestrados e confessa não lembrar de assassinato em Conchal, SP

O corpo de Fernanda foi encontrado parcialmente carbonizado no dia 30 de maio. A Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou o cadáver em estrada de terra próxima ao bairro Conchal Velho.

A Polícia Civil de Conchal (SP) prendeu de forma preventiva, na segunda-feira (10), o ex-companheiro de Fernanda Cristina da Silva, principal suspeito de ter cometido o assassinato dela, em maio deste ano.

Adilson Canalli de Oliveira foi encontrado escondido em uma oficina na posse dos dois filhos, de 4 e 6 anos. De acordo com informações da polícia, ele raptou as crianças da atual família guardiã e não se sabe o que ele planejava fazer com os menores.

Questionado sobre o crime, ele disse não se lembrar do que aconteceu porque estava sob o efeito de drogas. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Limeira (SP).

O site repórter Beto Ribeiro não conseguiu localizar a defesa de Oliveira até a última atualização desta reportagem para comentar o caso.

Feminicídio

Fernanda e Oliveira tiveram um relacionamento conturbado e em março de 2023 ele foi preso por ter tentado assassiná-la. O ex-casal já tinha perdido a guarda dos filhos, que atualmente, moram com uma nova família de forma provisória.

O corpo de Fernanda foi encontrado parcialmente carbonizado no dia 30 de maio. A Guarda Civil Municipal (GCM) encontrou o cadáver em estrada de terra próxima ao bairro Conchal Velho.

O cadáver trajava calça jeans e calçava meia apenas no pé esquerdo. De acordo com o B.O., havia vestígios de sangue nos arredores, em locais de possível luta corporal.

Três dias depois, a Polícia Civil identificou o corpo como sendo de Fernanda Silva, de 27 anos. A identificação foi feita por meio das impressões digitais pelo Instituto Médico Legal (IML).

1ª tentativa de feminicídio

De acordo com o delegado Luis Henrique Lima Pereira, Oliveira foi preso em março do ano passado, em Conchal, depois de ter tentado assassinar Fernanda em Arapongas (PR), onde o casal morava na época.

“A Polícia civil do Paraná pediu apoio para a gente, e a gente cumpriu a prisão na época. O crime foi bem parecido. Lá ele pegou um fio de nylon, tentou enforca-la e depois tacou fogo na casa. Só que ela conseguiu pular pela janela e sobreviver”, explicou.

Pouco tempo depois do crime, Fernanda e Oliveira reataram o relacionamento e voltaram a morar em Conchal. Entretanto, eles já tinham perdido a guarda dos filhos, que já estavam morando com uma nova família.

Ainda de acordo com o delegado, após reatar o relacionamento, Oliveira tentou reaver a guarda dos filhos, mas teve o pedido negado pela Justiça por questões de violência.

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