Durante alguns testes em camundongos, a substância preveniu 60% da morte de células cerebrais.
Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) descobriu uma espécie de novo tratamento capaz de evitar o agravamento do Parkinson. Os pesquisadores utilizaram uma substância chamada AG-490 para chegar nessa conclusão.
Durante alguns testes em camundongos, a substância preveniu 60% da morte de células cerebrais. O Parkinson é uma doença que causa a morte precoce ou degeneração das células na região do cérebro que é responsável pela fabricação de dopamina.
A falta de dopamina acaba afetando o sistema motor, causando os tremores, rigidez na musculatura, problema de fala, lentidão nos movimentos, desequilíbrio e diversas outras coisas.
Os pesquisadores aplicaram 6-hidroxidopamina em alguns camundongos de laboratório, essa substância simula os efeitos do Parkinson. Depois disso, eles administraram a substância AG-490 em alguns e deixarem outros sem para efeitos de comparação.
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Resultados dos testes
Ao analisar os resultados dos testes foi possível comprovar que os camundongos que não receberam a substância tiveram um desempenho 70% pior nos testes comportamentais de equilíbrio e capacidade motora.
“Vamos também testar animais geneticamente modificados para o TRPM2, esperando que eles sejam mais resistentes em termos da morte neuronal neste modelo. Além disso, é preciso estudar as possíveis consequências colaterais da injeção da substância”, completa.
Via: Galileu