Do ponto de vista do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão ajudará a evitar que ocorram acionamentos de térmicas cada vez mais caras, além de ajudar a sair da bandeira vermelha antes do previsto.

Após reunião realizada pelas principais autoridades do setor elétrico no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (19), o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, informou que o governo propõe o retorno do horário de verão. A decisão final será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Do ponto de vista do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão ajudará a evitar que ocorram acionamentos de térmicas cada vez mais caras, além de ajudar a sair da bandeira vermelha antes do previsto. Agora, uma série de reuniões serão realizadas com outros ministérios para discutir o tema.

O horário de verão foi extinto em 2019 no Brasil, sob a justificativa de que a economia de energia obtida com a medida era baixa. A decisão foi tomada com base em estudos que mostravam uma redução significativa na eficácia do horário de verão na economia de energia, devido a mudanças nos hábitos de consumo e avanços tecnológicos.

Nos últimos anos, setores como restaurantes e hotéis manifestaram interesse no retorno do horário de verão devido aos potenciais benefícios que a medida pode trazer para suas atividades comerciais. Com mais luz natural durante a noite, há uma tendência de aumento no fluxo de clientes e nas vendas, o que pode incentivar uma maior movimentação econômica nesse setor.

A reunião sobre o tema ocorreu no prédio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no Rio de Janeiro, e contou com a participação de autoridades do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Empresa de Pesquisa Energética, entre outros órgãos competentes.

Resta agora aguardar as deliberações finais do governo e a decisão do presidente sobre o retorno do horário de verão, que pode influenciar significativamente o consumo de energia no país e diversas atividades comerciais.