Os custos da construção civil avançaram 0,67 por cento. Já os do setor produtivo, como as indústrias, aumentaram 1,94.
A chamada “inflação do aluguel” disparou, no mês de outubro. O Índice Geral de Preços-Mercado, o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, é conhecido assim por ser usado como base para o reajuste de boa parte dos contratos de locação de imóvel.
Neste mês, ele subiu 1,52 por cento. Vale explicar que o resultado é uma média dos três indicadores que formam o IGP-M. Os custos da construção civil avançaram 0,67 por cento. Já os do setor produtivo, como as indústrias, aumentaram 1,94.
Enquanto os preços cobrados do consumidor comum, no dia a dia, cresceram 0,42 por cento. Nesse último caso, a conta de luz foi o principal vilão, com alta de 5,51 por cento. Sem esquecer que, em outubro, o governo ativou a bandeira vermelha nível 2, a mais cara de todas.
Aluguel, taxa de condomínio e plano de saúde também estão entre os itens que mais fizeram o custo de vida do brasileiro subir. A situação para o consumidor só não ficou pior graças à queda nos preços de vários alimentos. Batata, cebola, mamão e banana, por exemplo, foram os destaques. Eles ficaram entre sete e 21 por cento mais baratos.