CRIME BRUTAL: Polícia Civil prende assassinos e desvenda latrocínio contra ararense de 22 anos morto a sangue frio durante emboscada em Conchal, SP

Segundo o delegado Dr. Luis Henrique Lima Pereira, que conduziu o inquérito, o caso foi extremamente complexo e exigiu dedicação intensa da equipe por quase oito meses.

A pacata e tranquila cidade de Conchal (SP), comemorou nesta sexta-feira (9) um desfecho impactante para um dos crimes mais bárbaros já registrados na cidade nos últimos dez anos. A Polícia Civil anunciou a conclusão das investigações sobre o latrocínio (roubo seguido de morte) que tirou a vida do jovem Carlos Henrique da Silva Gonçalves, de apenas 22 anos, executado durante uma tentativa de assalto na rodovia Wilson Finardi (SP-191), em 13 de setembro de 2024.

Segundo o delegado Dr. Luis Henrique Lima Pereira, que conduziu o inquérito, o caso foi extremamente complexo e exigiu dedicação intensa da equipe por quase oito meses. A tragédia aconteceu quando Carlos Henrique e um amigo de 25 anos trafegavam de moto entre Araras e Conchal. Ao se aproximarem do pedágio da SP-191, foram brutalmente surpreendidos por dois criminosos armados em outra motocicleta.

Na tentativa desesperada de escapar, os jovens foram perseguidos e alcançados logo após o pedágio. Sem piedade, um dos bandidos atirou contra Carlos Henrique, que foi atingido no ombro e no tórax. Apesar de ter sido socorrido com urgência, ele não resistiu e morreu no hospital. O amigo teve apenas escoriações provocadas pela queda da moto.

A caçada aos criminosos começou imediatamente. Em dezembro de 2024, a Polícia prendeu Carlos Eduardo Salviano de Souza, de 19 anos, identificado como o piloto da moto usada na ação criminosa — o veículo também era roubado. Ele confessou a participação no crime, confirmando que conduzia a motocicleta durante a execução do assalto.

Com base nos depoimentos e provas técnicas, a investigação chegou ao autor do disparo fatal: Pedro Henrique Pinheiro, de 18 anos. Ele foi preso nesta sexta-feira (9) após o cumprimento de um mandado judicial. Na casa dele, os policiais encontraram a camiseta usada no dia do crime, peça-chave que, junto às imagens do sistema de monitoramento Muralha Digital, ajudou a confirmar sua identidade como o assassino. Pedro também confessou o crime na delegacia de Conchal.

Foi um trabalho sensacional da equipe. Conseguimos montar o quebra-cabeça. A dedicação dos policiais foi essencial para essa resposta à sociedade”, destacou o delegado.

Agora, os dois criminosos estão formalmente indiciados por latrocínio e seguem presos, à disposição da Justiça. O caso entra para a história como o primeiro latrocínio registrado em Conchal em uma década, marcando com sangue e tristeza a memória da comunidade. Carlos Henrique, um jovem cheio de sonhos, teve a vida interrompida por uma covardia sem tamanho. A Justiça começa a ser feita — mas a dor da perda é irreparável.

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