O problema começou quando ela ainda estava na quinta série. Durante sua trajetória escolar, as transferências entre escolas aconteceram sem que o histórico fosse devidamente regularizado.
Miriã Lúcia Pinheiro da Silva é uma jovem de 21 anos que, após dois anos de formada no ensino médio, decidiu prestar vestibular. Com muita dedicação, ela conquistou uma bolsa de 50% para cursar uma graduação na UNIARARAS. Animada para dar início aos estudos, ela começou o processo de matrícula, mas foi surpreendida por uma série de obstáculos burocráticos.
Ao tentar se matricular, ela foi informada pela faculdade de que faltava um documento essencial: o histórico escolar. Sem ele, sua matrícula não poderia ser concluída. De imediato, ela se dirigiu à escola, onde deveria estar registrado o histórico. Lá, disseram que não tinham o documento porque ele não havia sido enviado pela outra escola que ela estudou.
Determinada a resolver o problema, ela foi até a escola, onde recebeu a mesma resposta: o histórico não havia sido emitido porque dependia de outra escola. Na tentativa de resolver a situação, ela buscou a escola e descobriu algo alarmante: fazia 11 anos que suas notas não haviam sido oficializadas no sistema, e o histórico escolar nunca foi emitido.
Ao investigar, ficou claro que o problema começou quando ela ainda estava na quinta série. Durante sua trajetória escolar, as transferências entre escolas aconteceram sem que o histórico fosse devidamente regularizado. O mais grave é que, mesmo após tantos anos, essa falha permaneceu, afetando não apenas ela, mas possivelmente milhares de outros estudantes.
Para emitir o histórico, ela enfrentou outro obstáculo: o prazo. Segundo a escola, o processo para emitir o documento demora 90 dias, tempo incompatível com o período de matrícula da faculdade. E o prazo para envio do foi até dia 21/01. Ou seja, ela perdeu o tempo de matrícula. E não vai estudar mais, vai precisar prestar vestibular novamente, consequentemente, adiar o sonho de cursar o ensino superior por mais um ano.