Ex-prefeito Pedrinho Eliseu se defende de ação do Ministério Público relacionada ao tratamento de esgoto em Araras, SP

Ele disse que desde 2015, o esgoto da cidade deixou de ser tratado devido ao colapso dos reatores da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), causado por falta de manutenção na administração da época.

O ex-prefeito de Araras (SP), Pedro Eliseu Filho, se manifestou publicamente sobre a ação movida pelo Ministério Público relacionada ao tratamento de esgoto na cidade. Segundo ele, sua gestão não foi omissa na questão e aguarda a notificação oficial para apresentar defesa.

Histórico do Problema

Pedro Eliseu Filho detalha que, desde 2015, o esgoto da cidade deixou de ser tratado devido ao colapso dos reatores da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), causado por falta de manutenção na administração da época. Ele ressalta que nenhuma autoridade daquele período foi incluída na ação judicial.

Somente em 2020, antes de sua gestão, iniciou-se um processo de tratamento parcial, alcançando 30% do esgoto da cidade, utilizando bactérias compradas. Já em 2021, com a nova administração do Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras (Saema), a cobertura subiu para 80%, e em 2022 atingiu 100% com o uso de bactérias autóctones – uma tecnologia desenvolvida a partir de microrganismos retirados da própria estação.

Obras e Investimentos

O ex-prefeito também mencionou um projeto definitivo para a ETE, iniciado em 2017 e licitado em 2018. No entanto, a obra não avançou para a segunda fase devido a erros na concepção do projeto, que atualmente estão sob investigação interna no Saema, além da falta de recursos para a execução.

Apesar das dificuldades financeiras, ele destaca que sua gestão conseguiu licença da Cetesb para um novo projeto, deixou R$ 11 milhões em caixa e, em 2024, viabilizou a inclusão da obra no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), garantindo mais R$ 35 milhões junto à Caixa Econômica Federal.

Multas e Decisão Judicial

Sobre as multas aplicadas ao Saema, Pedro Eliseu Filho afirma que a responsabilidade pelo problema vem de administrações anteriores e que sua equipe fez o possível para avançar no tratamento de esgoto. Ele argumenta que, embora o Saema tenha sido penalizado, sua gestão conseguiu melhorar a eficiência do sistema dentro das limitações orçamentárias.

Com relação à liminar que determina a indisponibilidade de imóveis, ele acredita que a decisão foi tomada antes da apresentação de sua defesa e que confia na Justiça para esclarecer os fatos.

“São ossos do ofício. O resto, o tempo, que é o senhor da razão, vai mostrar”, concluiu Pedro Eliseu Filho.

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