Filho encontra túmulo vazio e denúncia desaparecimento da ossada de sua mãe em Araras, SP

De acordo com o boletim de ocorrência, Mariza da Silva foi sepultada em uma sepultura provisória no dia 9 de junho de 2021. A sepultura, localizada na 39ª mão (lado esquerdo) do cemitério, deveria manter os restos mortais por três anos, conforme informado à época do sepultamento.

Na tarde desta sexta-feira (12), nossa equipe recebeu uma denúncia de um morador de Araras/SP, sobre uma situação preocupante no Cemitério Municipal. Ele relata um descaso com os restos mortais de sua mãe, falecida há três anos.

Bruno, procurou a 2ª Delegacia de Polícia para registrar o desaparecimento do corpo de sua mãe, Mariza da Silva, do Cemitério Municipal.

Segundo Bruno, cerca de 15 dias antes de completar os 36 meses do falecimento de sua mãe, ele foi ao cemitério municipal para programar a retirada dos restos mortais do túmulo provisório, com a intenção de transferi-los para um local que ele havia adquirido. Foi informado que a retirada seria feita por volta do dia 12 de junho e que o cemitério entraria em contato para tratar da exumação.

No entanto, mais de um mês se passou sem que Bruno recebesse qualquer comunicação. Preocupado, ele decidiu verificar o túmulo por conta própria e, para sua surpresa, a ossada de sua mãe não estava nem no túmulo adquirido nem na sepultura provisória. Agora, segundo ele, a administração do cemitério não sabe ao certo onde estão os restos mortais de sua mãe.

Ele também descobriu que, de acordo com o sistema do cemitério, os registros indicam que os restos mortais de sua mãe ainda estão no local. No entanto, ele foi informado que o espaço onde ela estava sepultada foi utilizado para enterrar outra pessoa.

Ao questionar a secretaria do cemitério, o diretor não soube informar o novo local do sepultamento. Desesperado, Bruno procurou no porão da igreja, onde são armazenados ossos, mas não encontrou nenhum saco com a identificação de Mariza.

Bruno expressou sua indignação e dor diante do ocorrido, destacando a falta de respeito e organização do cemitério. “Minha mãe merece um descanso digno, e o que estou vivendo é uma verdadeira angústia”, desabafou.

A Polícia Civil de Araras registrou a ocorrência e iniciou investigações para esclarecer o desaparecimento da ossada.

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