O advogado Dr. Rogério Romanin explica que a dívida continua, mesmo que o carro não possa mais ser usado.

“Pronto! Acabou! Perda total! O carro tá destruído… e o financiamento?” Muitas pessoas acreditam que, após um acidente que resulta na perda total do veículo, o financiamento simplesmente deixa de existir. Mas será que é assim que funciona?
O advogado Dr. Rogério Romanin explica que a dívida continua, mesmo que o carro não possa mais ser usado. “Se o carro ainda tem parcelas pendentes, a obrigação de pagamento continua. O banco financiou o valor do carro, e não o veículo em si. Se o pagamento for interrompido, o consumidor pode ter restrições no nome e até ser cobrado judicialmente”, alerta.
Agora, se o veículo possuir seguro , a situação pode ser diferente. “A garantia paga a indenização e, na maioria dos casos, quita a dívida diretamente com o banco. Se houver alguma diferença, o valor é repassado ao segurado. Mas, se a indenização não cobre o total da dívida, o restante ainda fica sob responsabilidade do proprietário”, explica o advogado.
Ou seja, quem não tem seguro e sofre uma perda total pode enfrentar um grande prejuízo: perde o carro e ainda precisa continuar pagando o financiamento.
Por isso, o Dr. Rogério Romanin reforça a importância de estar preparado e bem informado antes de tomar qualquer decisão. “Se você financiou um carro, saiba dos riscos e se proteja para evitar problemas. E se você já está nessa situação e não sabe como agir, busque orientação jurídica antes de tomar qualquer atitude.”
