O incêndio começou pouco depois das 6h no Ecoponto localizado na Rua Virgilio Salviato, no Parque Tiradentes.

Um incêndio de grandes proporções atingiu o único Ecoponto de Araras (SP) na manhã desta segunda-feira (15), mobilizando uma grande força-tarefa para controlar as chamas. A fumaça densa e escura pôde ser vista de diversos pontos da cidade, chamando a atenção de moradores. A Defesa Civil aponta suspeita de que o fogo tenha sido criminoso.
Local e início do incêndio
O incêndio começou pouco depois das 6h no Ecoponto localizado na Rua Virgilio Salviato, no Parque Tiradentes. O local recebe resíduos de construção, materiais vegetais e móveis velhos, e a grande quantidade de material inflamável, aliada ao tempo seco, contribuiu para que o fogo se espalhasse rapidamente.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal e Defesa Civil foram as primeiras a chegar ao local. A operação contou ainda com o reforço de caminhões-pipa, brigadas de incêndio das usinas Santa Lúcia e São João, além de apoio da Prefeitura de Araras. Por medida de segurança, a rua foi totalmente bloqueada para o trânsito, e técnicos da companhia de energia elétrica desligaram a rede para evitar acidentes.
Felizmente, não houve feridos, pois a área foi rapidamente evacuada.
Suspeita de incêndio criminoso
O coordenador da Defesa Civil de Araras, Marcus Vinicius Cabral, afirmou que há indícios de que o incêndio tenha sido intencional:
“Mais uma vez, provavelmente, seja um incêndio criminoso. Não há feridos, o local foi devidamente evacuado.”
As causas exatas do incêndio ainda serão investigadas pelas autoridades competentes.
Funcionamento do Ecoponto
O Ecoponto do Parque Tiradentes é o único da cidade e funciona como ponto de descarte correto de resíduos. Ele recebe:
Resíduos de construção: até 15 sacos de 30 kg;
Resíduos vegetais: qualquer quantidade;
Móveis e outros objetos: até 3m³.
O funcionamento é de segunda a sábado, das 7h às 16h.
A Prefeitura de Araras reforça que o descarte irregular de entulho fora do cronograma municipal é passível de multa, que varia de R$ 427,71 por metro cúbico a valores que partem de seis salários mínimos, conforme a legislação vigente.