Empresa responsável por atender milhares de passageiros diariamente, informou que a falta de repasses da Prefeitura impossibilitou o cumprimento de suas obrigações financeiras com os colaboradores e fornecedores.
Nesta terça-feira (26), os funcionários da manutenção da Expresso Autobus Transportes Ltda. deram início a uma greve geral. O motivo é o atraso nos pagamentos salariais, uma situação que vem se arrastando há meses e atingiu um ponto crítico. Segundo informações da direção da empresa, o problema está relacionado a uma dívida acumulada da Prefeitura Municipal, que ultrapassa 120 dias e totaliza mais de R$ 10 milhões.
A Expresso Autobus, responsável por atender milhares de passageiros diariamente, informou que a falta de repasses da Prefeitura impossibilitou o cumprimento de suas obrigações financeiras com os colaboradores e fornecedores. “Estamos lutando para manter o serviço funcionando, mas a falta de pagamento inviabiliza a continuidade das operações”, afirmou um porta-voz da empresa.
A paralisação afeta diretamente a população que depende do transporte público. Muitos passageiros enfrentaram longas esperas e a ausência de ônibus em diversos bairros na manhã de hoje, gerando insatisfação e prejuízos para trabalhadores, estudantes e demais usuários. Com a falta de manutenção dos ônibus, a cidade poderá ficar sem transporte público nas próximas horas se não houver acerto da dívida.
A empresa ressaltou que os valores em atraso são referentes a contratos de prestação de serviços e destacou que a situação vem sendo discutida com a administração pública, mas sem uma solução concreta até o momento. “Entendemos o direito dos funcionários de buscar seus salários, mas é preciso que a Prefeitura reconheça a gravidade do problema e tome medidas urgentes para regularizar os repasses”, acrescentou o porta-voz.
A Prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre a paralisação ou sobre a dívida mencionada pela empresa. A greve seguirá por tempo indeterminado, até que os pagamentos sejam regularizados ou que uma negociação seja concretizada. Enquanto isso, os usuários do transporte público pedem providências das autoridades para evitar que a crise afete ainda mais o direito de ir e vir da população.