Corpo de Monica Matias de Paula foi encontrado em área de mata em Limeira (SP).

Um gerente de um posto de combustíveis, de 47 anos, foi preso neste domingo (17) após confessar ter matado Monica Matias de Paula, moradora de Americana (SP) de 33 anos que estava desaparecida desde 4 de março.
Na casa do homem, os policiais encontraram uma grande quantidade de armas, que também foram apreendidas.
O gerente, chamado Hélio Leonardo Neto, é casado com uma pastora de Americana. Ao ser preso, ele alegou que Monica ameaçou contar para a esposa dele que eles haviam se relacionado sexualmente.
Segundo a polícia, Monica atuava como garota de programa, saiu “algumas vezes” com o gerente e eles mantinham uma relação extraconjugal. Já a defesa de Hélio afirma que os dois se encontraram duas vezes e ela fez ameaças à família dele
Monica teria, ainda segundo o relato do suspeito aos investigadores, ligado para a pastora e dito que o marido dela tinha “falsa vida e pregações”.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana chegou ao homem ao receber a informação de que, antes de Monica desaparecer, ela havia encontrado o gerente em um Volkswagem/Virtus cinza.
“Iniciando trabalho de investigação especializado, que de diversos meios velados foram chegando ao autor do homicídio, preso na data de hoje [domingo]”, informou a DIG, em nota.
O corpo de Monica foi encontrado na sexta-feira (15) em uma área de mata próximo à Rodovia Anhanguera (SP-330), em Limeira (SP). O estado de decomposição era avançado.
Segundo a polícia, após as ameaças de ter a relação extraconjugal exposta, o gerente convidou Monica para sair. Os dois foram, no carro dele (Volkswagem Virtus) para uma área rural em Limeira, onde o gerente a espancou e estrangulou, segundo a DIG.
Os investigadores também falaram com a pastora, que negou participação no crime e afirmou que recebeu mensagens, em redes sociais, que questionavam a fidelidade do marido dela. Mas que, ao questionar o marido, ele negou envolvimento com outra mulher.
Na residência dele havia diversas armas registradas no nome dele, mas algumas não possuíem licença de colecionador e foram apreendidas.
“O autor de 47 anos morador na Chácara Mantovani em Americana, confessou o crime e foi apresentado juntamente com as armas apreendidas na DIG”, informou a polícia.
