Estupros começaram quando a vítima tinha 12 anos. Homem se passou por ‘guia espiritual’ e disse que ela deveria manter relações sexuais com o padrasto para livrar a mãe de um ‘feitiço’.
Um homem foi condenado a 54 anos deprisão por estuprar a enteada em Iguape, no litoral de São Paulo. Nossa reportagem apurou que o criminoso se passava por um ‘guia espiritual’ e, por meio de mensagens, dizia que ela precisava se relacionar com o padrasto – ele mesmo – para livrar a mãe de um “feitiço”.
Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), ele terá que indenizar a vítima em R$ 100 mil. Durante a acusação, a promotora do MP-SP Fernanda Riviera Czimmermann comprovou que os abusos começaram quando a menina tinha 12 anos, tendo durado mais de seis anos.
A sentença foi decretada neste mês pelo juiz Bruno Terra, do 1º Foro de Iguape. O caso segue sob segredo de Justiça. Sendo assim, detalhes sobre o homem e a vítima não foram divulgados.