Vítima foi abordada com violência enquanto ia ao trabalho de bicicleta; “medidas precisam ser tomadas contra o agressor”.
Na tarde desta quarta-feira (28), uma moradora de Araras/SP, procurou nossa reportagem para relatar um grave caso de assédio sofrido na manhã de terça-feira, enquanto se dirigia ao trabalho de bicicleta. O incidente ocorreu por volta das 06h50, nas proximidades da usina São João, quando um homem, usando um capacete colorido, camisa de uma empresa e pilotando uma moto de cor vinho, a agrediu fisicamente.
“Ele me abordou e deu um tapa muito forte nas nádegas, deixando uma marca roxa. Não conheço esse rapaz, e tampouco ele me conhece,” afirmou Amanda, visivelmente abalada com o ocorrido. Ela enfatiza que o ato foi inesperado e altamente perturbador, reforçando a necessidade de se discutir a segurança das mulheres em espaços públicos.
Amanda faz um alerta para que outras mulheres da região fiquem atentas ao transitarem por áreas isoladas, especialmente em horários de pouco movimento. “Nunca imaginei que passaria por algo tão bizarro, uma falta de respeito tão grande. Com certeza, eu já estava sendo vigiada por ele. Precisamos de câmeras de segurança nessas rodovias para que possamos fazer algo a respeito e impedir que uma pessoa como essa continue impune,” declarou.
A vítima informou que medidas legais contra o agressor já estão em andamento e que ele deverá ser punido em breve. Ela reforça a importância de divulgar o caso para que o maior número possível de pessoas tome conhecimento e se proteja contra possíveis ameaças.
“Sou mãe, esposa, filha e amiga. E não estamos seguras em nenhum lugar,” desabafa Amanda, em tom de preocupação. Ela pede que outras mulheres estejam atentas e compartilhem o alerta para alcançar o maior número de pessoas.
Casos como o de Amanda trazem à tona a urgência de melhorias na segurança pública, especialmente em locais de menor circulação. A instalação de câmeras em rodovias e áreas mais isoladas é uma das medidas apontadas como necessárias para garantir a segurança de todos, principalmente das mulheres, que frequentemente são alvo de abordagens violentas.
