Além do indiciamento da Polícia Civil, o Ministério Público denunciou o empresário pelos mesmos crimes: receptação, porte de arma de numeração raspada e dupla tentativa de homicídio. Ele estava preso desde junho, mas foi solto após habeas corpus.

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva do empresário Adriano Domingues da Costa, que atirou em um carro durante uma briga de trânsito na Rodovia Castello Branco (SP-280), em Boituva (SP).
Além do indiciamento da Polícia Civil, o Ministério Público denunciou o empresário pelos mesmos crimes: receptação, porte de arma de numeração raspada e dupla tentativa de homicídio. O juiz se manifestou nesta sexta-feira (2) e não aceitou o pedido. O caso está em segredo de Justiça. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
Em julho, a polícia concluiu o inquérito e identificou que a arma usada pelo empresário havia sido roubada da casa de um guarda municipal de Taboão da Serra (SP), em 2018.
Ainda conforme a DIG, os laudos periciais apontaram que a blindagem do veículo das vítimas não tinha eficácia absoluta e que a repetição de disparos e a coronhada que Adriano deu no vidro possibilitariam a fragilização da blindagem. Com isso, em teoria, os projéteis poderiam atravessar o vidro.
