Moradora relata dificuldades para conseguir remédio essencial para o tratamento do filho e por conta de atrasos nos pagamentos a fornecedores.

A moradora Angélica Vivaldini usou as redes sociais para expressar sua indignação diante da falta de um medicamento essencial para seu filho autista em Araras, SP. Segundo ela, a prefeitura, já conhecida por enfrentar problemas financeiros, mais uma vez deixou de fornecer o remédio, que deveria ser garantido por meio de um processo judicial.

“Não sei quem é o culpado, porém, se essas pessoas ficassem um dia somente com um autista em crise, sentiriam na pele”, desabafou Angélica.

O medicamento, fundamental para o tratamento do filho, custa R$ 136 por caixa, e a criança precisa de seis caixas por mês, um custo elevado para a família. A mãe ainda afirmou que foi informada de que a escassez do remédio ocorre porque os fornecedores não querem mais entregá-lo devido à falta de pagamento por parte da prefeitura.

A denúncia evidencia um problema recorrente na gestão da saúde pública, afetando diretamente famílias que dependem desses medicamentos para garantir qualidade de vida aos seus filhos. Até o momento, a prefeitura não se manifestou sobre o caso.

A situação gera preocupação entre outras famílias que também dependem do fornecimento de medicamentos pelo poder público. O caso reforça a urgência de uma solução para evitar que mais crianças e adultos fiquem sem tratamento adequado.