Segundo Cris Souza, sua neta teria sido agredida por uma monitora da unidade de ensino. Ela afirma que há outros registros de ocorrência contra a creche, mas nenhuma providência concreta foi tomada até o momento.

Na manhã desta segunda-feira (7), uma moradora de Araras (SP) gravou um vídeo em frente à E.M.E.I. Nona Catharina, para denunciar um caso de agressão envolvendo sua neta, de apenas 1 ano e 3 meses, e uma monitora da instituição. Em tom de desabafo e indignação, ela relatou que o caso foi registrado na delegacia e fez um apelo às autoridades e demais responsáveis pela creche.
Segundo Cris Souza, sua neta teria sido agredida por uma monitora da unidade de ensino. Ela afirma que há outros registros de ocorrência contra a creche, mas nenhuma providência concreta foi tomada até o momento. “Essa creche já tem várias denúncias, tem vários boletins de ocorrência, e nada acontece”, afirmou.
A avó conta que, ao procurar a direção da creche, foi informada de que a monitora em questão apenas recebeu uma suspensão, mas poderá retornar ao trabalho normalmente, permanecendo em contato com outras crianças. “É uma pouca vergonha o que fizeram com a minha neta. Foi uma covardia”, desabafou.
Cris também alertou outras mães sobre os riscos de novas agressões, pedindo que fiquem atentas aos seus filhos e que se unam em busca de medidas mais rígidas. “É a mesma coisa que aconteceu com a minha neta que pode acontecer com os filhos de vocês. Quando vai dar um basta nisso? Quando morrer alguma criança?”
Ela também defendeu a instalação de câmeras nas salas de aula como forma de fiscalização e segurança. “A gente tem que saber o que essas monitoras estão fazendo com as nossas crianças.”
NOTA OFICIAL
A Secretaria Municipal de Educação de Araras divulgou uma nota oficial nesta segunda-feira (7) manifestando repúdio a qualquer ato de agressão praticado por servidores públicos no exercício de suas funções. A pasta afirmou que está tomando todas as providências legais e administrativas para apurar os acontecimentos recentemente noticiados.
Segundo a nota, foi solicitado o afastamento preventivo dos envolvidos enquanto as investigações são conduzidas. A Secretaria garantiu que, caso sejam confirmadas condutas incompatíveis com o serviço público, os responsáveis serão punidos com o rigor previsto na legislação.
“A Secretaria reafirma que não compactua com qualquer forma de violência e segue empenhada em garantir um ambiente educacional seguro, acolhedor e pautado pelo respeito mútuo”, diz o comunicado.
O caso está sendo tratado com prioridade e seriedade pela administração municipal, que promete transparência e firmeza na condução do processo.
