Oscilações de energia geram transtornos e prejuízos em condomínio; moradores cobram solução da Neoenergia em Araras, SP

Moradores relatam que o problema persiste há semanas, causando danos a aparelhos eletrônicos e colocando a segurança das famílias em risco.

Na tarde desta quarta-feira (18), nossa reportagem recebeu uma reclamação de moradores do condomínio Residencial Santa Olívia, que fica Avenida Doutor Olindo Russolo, 435 – Parque Terras de Santa Olívia, eles relatam que enfrentam constantes oscilações de energia elétrica. Segundo relatos, o problema afeta todas as casas do local, causando a queima de diversos aparelhos eletrônicos, como TVs, micro-ondas, secadores de cabelo, estabilizadores e até lâmpadas.

“Já fazem algumas semanas que temos grandes oscilações de energia em todo o condomínio. Ontem mesmo, minha esposa estava tomando banho com nosso filho de 1 ano quando houve uma queda grande de energia. Ficaram no escuro”, relata um morador.

Os moradores afirmam que, apesar de inúmeros protocolos abertos junto à Neoenergia, a situação permanece sem solução. Técnicos enviados pela empresa verificaram o local, mas informaram que não poderiam realizar reparos sem autorização de superiores. Um aparelho de medição de oscilações, chamado Smart, foi instalado após insistência dos moradores, mas nenhuma ação foi tomada até o momento.

“O transformador parece incapaz de suprir a demanda do condomínio. Já contratamos eletricistas para verificar internamente, e o problema foi confirmado como externo. A Neoenergia diz que, mesmo se for constatado um problema, pode levar até três meses para resolver. É um absurdo”, reclama o morador do condomínio.

Os picos de energia têm causado transtornos diários, como aparelhos desligando repentinamente e micro-ondas funcionando de forma irregular. “Há picos tão fortes que parece que as lâmpadas vão explodir”, descreve outro morador.

Além dos prejuízos financeiros com a queima de aparelhos, os moradores destacam a insegurança causada pelas quedas de energia, especialmente à noite. “Isso coloca em risco a segurança das famílias. Imagine uma queda dessas em um momento de emergência?”, questiona uma moradora.

Enquanto aguardam uma solução definitiva, os moradores continuam pressionando a empresa e avaliam buscar apoio jurídico para resolver a situação.

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