Medida foi até 28 de fevereiro e teve objetivo de evitar a pesca predatória e garantir a reprodução das espécies nativas. Durante o período, Polícia Militar Ambiental fiscaliza irregularidades na região.

O período da piracema, que impõe restrições à pesca predatória, chegou ao fim nesta quarta-feira (28), às 23h59, com mais de R$ 209 mil em multas por irregularidades. Com o término, a pesca está permitida a partir desta quinta (29), com exceção ao perímetro urbano de Piracicaba (SP), onde é proibido pescar o ano inteiro.
O período da piracema regulamenta a pesca entre os meses de março e outubro. Ela tem objetivo de evitar a pesca predatória e garantir a reprodução das espécies nativas. Durante o período, praticar pesca amadora ou profissional de peixes nativos e em determinados locais é crime ambiental.
O período vai de 1º de novembro a 28 de fevereiro. Quem descumpre a medida, responde pelo crime, pode ser multado, detido e ter o produto da pesca, barcos, motores e veículos apreendidos.
A Polícia Ambiental da Região Metropolitana de Piracicaba faz fiscalizações pelos perímetros dos rios e identifica eventuais descumprimentos da lei. Nos últimos quatro meses, foram abordadas 248 pessoas em Piracicaba, o que resultou em 78 autuações aplicadas por irregularidades.
O valor total das multas chegou a R$ 209.618,98 somente na metrópole, com 85 ações de fiscalização ao todo. Em toda área de cobertura da Polícia Ambiental, que inclui 52 municípios da região, o número é ainda maior, com mais de R$ 824 mil em multas.
