População reclama do crescimento de moradores em situação de rua e exige medidas urgentes em Araras, SP

De acordo com relatos da comunidade, grupos se reúnem frequentemente em frente à Casa da Cultura e na Praça da Biblioteca, tornando esses locais pontos de vulnerabilidade social.

A crescente presença de pessoas em situação de rua em Araras (SP), tem gerado indignação e preocupação entre os moradores. Um dos pontos mais afetados é a Praça Barão, onde o acúmulo de lixo, o forte cheiro de urina e fezes, além do consumo de álcool e drogas em áreas públicas, têm tornado inviável a circulação de pedestres.

De acordo com relatos da comunidade, grupos se reúnem frequentemente em frente à Casa da Cultura e na Praça da Biblioteca, tornando esses locais pontos de vulnerabilidade social. O problema, segundo os moradores, não é recente e se agrava ano após ano sem que medidas efetivas sejam tomadas pelo poder público.

Relato de Morador

O morador Christian Passos, que vive próximo à Praça Barão, descreve a situação como insustentável. “Eu já fiz uma publicação sobre isso. A cidade, além de estar um lixo, não tem nenhum trabalho voltado para tirar essas pessoas da rua. Moro perto da Praça Barão e não dá mais para caminhar ali. O cheiro de urina e fezes é insuportável. Eles se reúnem na frente da Casa da Cultura e na Praça da Biblioteca, bebendo e usando drogas. Esse problema não é de agora, vem de longa data e nunca tomaram providências. A culpa é tanto do poder público, que não tem um plano eficiente, quanto da própria população, que dá dinheiro nos semáforos e acaba incentivando essa situação.”

Responsabilidade Compartilhada

O aumento de pedintes e moradores de rua levanta um debate sobre as responsabilidades na gestão dessa questão. Enquanto alguns apontam falhas no governo municipal pela ausência de políticas públicas eficazes, outros também destacam a atitude de parte da população que oferece dinheiro nos semáforos, incentivando a permanência dessas pessoas nas ruas.

Ações sociais como a distribuição de comida e roupas são consideradas louváveis, mas, segundo críticos, acabam sendo apenas paliativos, sem resolver a raiz do problema.

Exemplo de Outras Cidades

O caso de Limeira (SP), tem sido citado como um modelo de abordagem diferente. Lá, a prefeitura implementou medidas que vão além da assistência básica, oferecendo oportunidades reais de reinserção social, como acesso a emprego e clínicas de recuperação. Além disso, para aqueles que se recusam a aceitar ajuda, há restrições quanto à ocupação de espaços públicos.

A população segue aguardando uma posição mais firme das autoridades para enfrentar esse problema que impacta diretamente a qualidade de vida na cidade. Enquanto isso, o desafio de equilibrar assistência social e políticas de ordem pública continua em debate.

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