A prefeitura não tem a sustentabilidade para arcar com esse pagamento. Não existe dinheiro para isso”, comentou Marreto, visivelmente indignado.

Em uma participação no podcast CAFÉ COM NOTÍCIAS na última sexta-feira (7), o prefeito eleito Irineu Marreto, fez declarações bombásticas sobre a situação financeira da cidade de Araras, SP. Durante entrevista, Marreto expôs um cenário de calamidade fiscal que será deixado pela atual administração, revelando que as contas em atraso que seu governo terá que pagar podem atingir a cifra astronômica de R$ 400 milhões.
“Absurdo e insustentável”
“Essa última administração foi a que mais deixou a prefeitura dividida”, disparou Marreto. “E não estamos falando de 50 milhões ou 30 milhões. Isso representaria apenas 4% do orçamento, o que é quase aceitável. Agora, deixe uma dívida que ainda não sabemos o valor exato, mas que pode chegar a 400 milhões de reais? Isso é um absurdo que não tem como ser pago. A prefeitura não tem a sustentabilidade para arcar com esse pagamento. Não existe dinheiro para isso”, comentou Marreto, visivelmente indignado.
Orçamento 2025 em risco
A situação se torna ainda mais crítica com a recente aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, que passou no primeiro turno na 42ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal em 19 de novembro. A previsão de arrecadação orçamentária para o município é de mais de R$ 969 milhões no próximo ano. No entanto, Marreto alertou que quase metade desse montante já estaria comprometida com dívidas atrasadas, deixando pouco espaço para novos investimentos e melhorias que são urgentemente necessários.
Futuro incerto
Com a cidade afundada em dívidas e a nova administração pretende assumir, a população ararense se pergunta: como Marreto e sua equipe conseguirão tirar a cidade do buraco financeiro em que se encontra? As promessas de campanha agora enfrentam a dura realidade de um orçamento já comprometido e a pressão para encontrar soluções rápidas e eficazes.
A entrevista de Irineu Marreto no podcast trouxe à tona uma realidade sombria e preocupante. “O futuro da cidade depende de medidas emergenciais e de uma gestão financeira extremamente cuidadosa para superar os desafios que se avizinham.
