Diversos moradores repudiaram a atitude e ressaltaram que discursos de ódio não podem ser normalizados. “É inadmissível que em pleno 2025 alguém ainda tenha coragem de escrever algo tão violento e preconceituoso”, disse um internauta.

Uma publicação feita em status de rede social gerou indignação nesta semana em Araras (SP). Na mensagem, publicada na noite de quarta-feira (3), o homem de iniciais M.O., atacou de forma ofensiva a comunidade LGBTQIA+, utilizando termos pejorativos e até incitando violência contra gays e lésbicas.
O texto, escrito em tom de desabafo, afirmava que “lésbica e gay merece ser estuprada” e classificava a comunidade como uma “raça desgraçada”. A declaração repercutiu negativamente entre internautas, que denunciaram o conteúdo por homofobia e incitação ao ódio.
Repercussão
Diversos moradores repudiaram a atitude e ressaltaram que discursos de ódio não podem ser normalizados. “É inadmissível que em pleno 2025 alguém ainda tenha coragem de escrever algo tão violento e preconceituoso”, disse um internauta.
Aspecto legal
No Brasil, desde 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a homofobia e a transfobia ao crime de racismo, previsto na Lei nº 7.716/1989. Isso significa que manifestações que incitem discriminação ou violência contra pessoas LGBTQIA+ são passíveis de responsabilização criminal, com penas que podem chegar a cinco anos de reclusão.
Organizações se manifestam
Entidades de defesa dos direitos humanos e coletivos LGBTQIA+ da região estudam adotar medidas legais contra o autor da publicação.
Denúncia
Conteúdos dessa natureza podem ser denunciados:
Delegacia de Polícia (em casos de ameaça ou incitação à violência).
Disque 100 – canal nacional de denúncias de violações de direitos humanos.
Plataformas de redes sociais, que podem remover publicações que violem suas políticas de uso.




