Represas com níveis baixos e redução de chuvas pode afetar abastecimento de água em Araras, SP

Nossa reportagem visitou as três represas e, constatamos que a represa Hermínio Ometto, que tem um nível máximo de 8 metros, estava com 5,90 metros. A represa João Ometto Sobrinho – Água Boa, com nível máximo de 15 metros, estava com 12 metros. A represa Usina Santa Lúcia, que tem um nível máximo de 15 metros, estava com 10,80 metros.

O município de Araras (SP) enfrenta uma significativa redução nas chuvas, com uma queda de 33,97% no volume pluviométrico de janeiro a agosto de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os dados, divulgados pelo SAEMA – Serviço de Água, Esgoto do Município, foram coletados através de pluviômetros instalados em várias regiões da cidade.

Em janeiro, Araras registrou 146,50 mm de precipitação. Fevereiro trouxe um total de 152,0 mm, e março foi o mês mais chuvoso, com 237,0 mm. Contudo, a situação começou a se agravar em abril, quando as chuvas despencaram para apenas 5,0 mm. Em maio, houve uma leve recuperação, com 20,0 mm, mas junho foi marcado por um total de 0 mm, caracterizando um mês sem chuvas. Em julho, apenas 14,0 mm foram registrados, e em agosto, a cidade recebeu apenas 27 mm de precipitação.

Na manhã desta quarta-feira (9), nossa reportagem visitou as três represas que abastecem a cidade de Araras (SP) para verificar os níveis de água. A represa Hermínio Ometto, que é abastecida pela represa João Ometto Sobrinho – Água Boa, possui um nível máximo de 8 metros. No entanto, durante nossa visita, encontramos a represa com apenas 5,90 metros.

A represa João Ometto Sobrinho – Água Boa, que tem um nível máximo de 15 metros conforme a régua de medição, estava com 12 metros no momento da verificação. Já a represa Usina Santa Lúcia, abastecida pela represa Antônio Meneghetti – Tambury, tem um nível máximo de 15 metros, mas estava com 10,80 metros.

É importante destacar que a medição do nível da água é feita no ponto mais profundo da represa, onde está o funil de escoamento, garantindo que todos os dados coletados sejam precisos e consistentes.

A diferença entre os níveis máximos e os níveis atuais dessas represas indica a necessidade de monitoramento constante e ações de preservação para garantir o abastecimento contínuo da cidade. Atualmente o SAEMA está captando 175 litros por segundo no rio Mogi Guaçu. Apesar da campanha de conscientização, o consumo diário passou de 40 milhões para 50 milhões de litros de água tratada.

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