Restos de corpo de homem esquartejado são encontrados em área de descarte de Leme, SP

Tronco de Éder Éricles de Oliveira havia sido jogado em uma caçamba. Braços, pernas e cabeça haviam sido encontrados em bueiros, na terça-feira (13).

A Polícia Civil de Leme (SP) encontrou, no início da tarde desta quinta-feira (15), a caixa torácica de Éder Éricles de Oliveira. Na terça-feira (13), os policiais localizaram pernas, braços e a cabeça dele em dois bueiros da cidade.

Segundo o delegado João Pinheiro Neto, a companheira de Éder, Paloma Pamela Santino da Silva, de 28 anos, confessou o crime e indicou os locais onde partes do corpo foram jogadas. Ela está presa em uma unidade da Polícia Civil à disposição da investigação.

Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira, o delegado relatou como foi a investigação que levou à prisão de Paloma e que começou com o registro do desaparecimento da vítima, em 28 de julho.

Um dos principais elementos utilizados pela investigação foram imagens de câmeras de segurança da região onde Pamela morava que mostraram movimentação na casa dela durante toda a madrugada de 28 de julho e ela se indo várias vezes da residência à praça em frente, onde estavam os bueiros.

Também foram tomados vários depoimentos, entre eles de dois filhos de Paloma, de 11 e 9 anos, que estavam na casa no momento do crime. Paloma está presa preventivamente, acusada de homicídio qualificado, destruição e ocultação de cadáver e fraude processual.

Casal tentava reaproximação

Pâmela e Oliveira tiveram um relacionamento de três anos. Os dois moravam em Indaiatuba, mas Pâmela foi morar com a mãe em Leme após o casal se separar. De acordo com a polícia, eles tinham um relacionamento conturbado, com medidas protetivas decretadas.

Em junho, Éder chegou a ser preso por violência doméstica. Em 23 de julho, após a mãe de Paloma viajar com um dos quatro filhos dela, Oliveira foi até Leme para uma possível reconciliação. Ele chegou à cidade em um carro de aplicativo.

Em 27 de julho, ele foi com Paloma a um bar onde, segundo testemunhas, consumiram cachaça e cocaína. O casal teve um desentendimento por causa de um homem que pagou cachaça e cigarro para Paloma. Esse homem, que segundo ela era conhecido de Oliveira foi com eles até a casa, mas não entrou.

Paloma foi chamada duas vezes para depor e na segunda vez, quando confessou o crime, contou que houve uma discussão por ciúmes e Oliveira foi para cima dela com uma faca. Ela o teria empurrado e ao bater na parede, ele teria se cortado no meio do abdômen e teria morrido em decorrência do ferimento.

Segundo a polícia, Paloma teria começado a cortar o corpo de Éder, mas devido ao grande volume de sangue, mudou de estratégia e tentou queimar o corpo no quintal. Como não conseguiu, retomou o esquartejamento e embalou as partes em sacos plásticos, descartando-os ao longo da madrugada até o amanhecer.

De acordo com o delgado, Paloma havia trabalhado em açougue e tinha conhecimento e habilidade para fazer os cortes que foram precisos. Na casa de Paloma, profissionais do Instituto de Criminalística conseguiram comprovar a existência de sangue, mesmo após o local ter sido limpo.

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