Na tarde desta segunda-feira (10), nossa reportagem entrou em contato com a equipe da Ronda Vulnerabilidade da Guarda Civil Municipal de Araras (SP), por conta das reclamações que recebemos sobre os moradores em situação de rua que se aglomeram na região central da cidade, muitos deles ameaçam populares quando tem pedido de esmolas negado.

De acordo com o subinspetor GCM Santos, houve uma redução no número de pessoas nessa condição, mas a permanência de alguns indivíduos está ligada ao uso de substâncias psicoativas e álcool, o que torna a permanência nas ruas uma escolha para essas pessoas.

“Eu lembro-me que a gente esteve na rádio no ano passado falando sobre o assunto. Graças a Deus, Araras deu uma reduzida, e permaneceu. A população de rua prefere ficar na rua porque fazem uso de substâncias psicoativas e álcool, então fica mais fácil para eles fazerem isso na rua”, explicou o inspetor.

Apesar dessa realidade, a GCM tem utilizado recursos legais para abordar a questão, incluindo leis federais e a Lei Orgânica do Município de Araras (LOMA), além da Lei Complementar 167, que trata da postura municipal em relação a esse público.

A atuação da GCM envolve não apenas ações para coibir a permanência nas ruas, mas também iniciativas voltadas ao tratamento dessas pessoas.

“A gente também tem que condicionar isso à questão das internações e da dinâmica envolvendo algum núcleo de terapia, alguma unidade de tratamento. Isso já está sendo cogitado”, afirmou Santos.

O inspetor acompanhando do 1ª classe Bruno, reforçou que o trabalho da GCM segue dentro da legalidade e que medidas estão sendo estudadas para encaminhar os moradores de rua para internações e unidades de terapia. Ele finalizou garantindo que manterá a população informada sobre novas ações da Ronda da Vulnerabilidade.