Obra vai contar história de vida da triatleta com foco na recuperação após atropelamento em dezembro de 2023 durante um treino em São Carlos (SP).

A vida da triatleta brasileira Luisa Baptista, de 30 anos, vai se retratada em um documentário. As primeiras cenas da produção estão sendo captadas durante as Olimpíadas de Paris, onde ela está a convite da Confederação Brasileira de Triathlon sete meses após ser atropelada durante um treino em Santa Eudóxia, distrito de São Carlos (SP).
Luisa, ouro no Pan de 2019, prata e bronze nos circuitos mundiais e 32ª colocada nos Jogos de Tóquio – vinha de lesão -, era uma das cotadas para competir na França. A ideia do documentário partiu da família da triatleta, que sofreu múltiplas fraturas por conta do acidente, passou por nove cirurgias, teve oito paradas cardiorrespiratórias e ficou quase 200 dias internada.
Atualmente, ela já consegue caminhar com apoio de uma bengala e voltou a pedalar, mesmo que em bicicleta fixa. Semanalmente, Luísa faz sessões de fisioterapia, inclusive durante a estadia em Paris.
A obra deve relatar, além do acidente e da recuperação, a história da triatleta desde a infância em Araras (SP), onde a família vive, o início no esporte e as projeções para o futuro.
