Para o parlamentar, o caso do último sábado é emblemático de uma fiscalização falha por parte da administração municipal.

O vereador Bonezinho Corrochel voltou a cobrar da Prefeitura de Araras (SP) providências quanto à fiscalização de eventos públicos e privados que geram poluição sonora e comprometem o sossego da população. A manifestação do parlamentar foi motivada por um episódio ocorrido no último sábado, durante a realização de um evento no Parque Ecológico Municipal, que ultrapassou os limites aceitáveis de emissão sonora.
Denominado “Fijama” – Festa do Pijama, o evento reuniu, em sua maioria, universitários e jovens da região. Apesar de autorizado e devidamente anunciado, a festa gerou intenso desconforto em função do volume abusivo do som, que se espalhou por diversos bairros, incluindo regiões consideravelmente afastadas do local do evento, como os bairros Belvedere e Pirapora.
Segundo o vereador, inúmeros moradores entraram em contato com seu gabinete, relatando que o barulho era tão intenso que impediu famílias de descansarem e comprometeu a tranquilidade de idosos, crianças e trabalhadores. “É importante que Araras seja uma cidade acolhedora a eventos culturais e de lazer, sobretudo voltados ao público jovem. No entanto, essa abertura precisa vir acompanhada de responsabilidade e respeito à coletividade”, afirmou Bonezinho.
Para o parlamentar, o caso do último sábado é emblemático de uma fiscalização falha por parte da administração municipal. Ele questiona se houve aferição dos níveis de decibéis emitidos durante o evento e se as regras previstas na legislação municipal foram realmente cumpridas. “Não podemos aceitar que, em nome do entretenimento de alguns, tantos outros sejam prejudicados. A Prefeitura precisa se responsabilizar pela fiscalização efetiva e pela proteção do direito ao silêncio e à paz, especialmente em áreas residenciais”, completou.
“Eventos são bem-vindos, mas precisam acontecer dentro dos limites da lei. O que ocorreu no último sábado é a demonstração clara de que faltou controle e respeito. A cidade não pode conviver com esse tipo de excesso como se fosse algo normal”, concluiu o vereador.
